domingo, 22 de setembro de 2013

DEPOIMENTO DE LEITURA

   Sempre fui impulsionada para este universo mágico da leitura. Extremamente inspirador, meu pai tem orgulho em exibir sua coleção de livros. Eu diria, sem exageros, que ele foi e sempre será meu mestre contador de histórias.
     Quando ele lia para mim, eu me imaginava dentro da história. E isso foi maravilhoso, pois fui despertada naturalmente para este universo colorido. Hoje este gosto desenvolveu-se e sinto um prazer muito grande em ter a companhia de um livro.
     O primeiro livro que eu li, não contando com os da escola, foi: Olhai os lírios do campo de Érico Verissimo.Li muitos livros da Agatha Christie, muitos romances de Machado de Assis e Oswald de Andrade. Meus pais me estimularam muito a ler e a estudar.
     Sinto saudades dos meus professores, que incentivou o conhecimento da leitura e da escrita. Não esqueço, tudo nas salas eram direcionado a leitura. Sempre muito bem enfeitada, limpa e colorida. E a professora..., eu sonhava ser como ela quando crescesse. Que saudades daquele tempo...

4 comentários:

  1. Olá Queridos!
    a leitura em minha vida é um vício, devo essa paixão a minha mãe que contava histórias antes de eu ir dormir e a minha professora da primeira série que sempre que voltávamos do intervalo ela lia uma parte da história e parava de ler no momento mais emocionante!!!!!Para o nosso desespero, lembro que ficávamos ansiosos para saber o que iria acontecer no dia seguinte e a curiosidade era muita que corríamos para a biblioteca da escola para pegar o mesmo livro que a professora estava lendo em sala de aula !

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    1. Memórias e Leituras

      Sempre falo que existem diversos tipos de memórias e que as da infância são memórias antes de tudo emocionais. E eu tenho muitas memórias de infância!
      Meu pai, meu grande incentivador não tinha instrução (graduou-se no fundamental II – EJA na década de 80, sendo avô de três lindas meninas na época) era de uma cultura geral excepcional. Redigia e fazia discursos em casamentos, noivados, bodas, eventos festivos nas empresas que trabalhava … era meu ídolo, tinha o maior orgulho de ser sua filha! Como ele falava bonito! E olha que eu não sabia ler nem escrever! Mas entendia todas as palavrar lindas que ele utilizava em seus discursos, pois estava sempre pronto e preparado para explicar o significado das coisas …
      … Por outro lado, do lado mais prático, estava minha mãe que aprendeu a ler pela necessidade de trabalhar e ler receitas: cozinheira de mão-cheia, boleira, doceira, brava, maravilhosa … com seu livro de receitas, que hoje significa um legado familiar, uma verdadeira herança cultural e afetiva, tem escrita do meu finado pai com sua caligrafia e ortografia impecáveis, de todos os filhos em suas diversas faixas etárias, que copiavam receitas para a mãe ao longo do tempo … e olha que passo receitas nesse caderno até hoje, é um livro que está sendo escrito há mais de meio século! Livro este que conta histórias lindas e saborosas, como bem colocou Gilberto Gil em seu depoimento (Prazer em aprender). Quando quero uma receita antiga … não quero a passada-a-limpo … quero executa-la seguindo a receita original para que possa saborear minhas memórias!

      Marília Pires de Souza

      Logo, vamos construir competências

      Como me possibilitaram no passado construir meu próprio conhecimento, desenvolvendo gradativamente competências. Acredito que o respeito pela pessoa participante de seu processo, ou seja, permitir que o aluno desenvolva competências deve ser sempre o foco de nosso trabalho. E nos atualizarmos com ferramentas sempre modernas, fará o diferencial na educação do futuro, onde poderemos vislumbrar uma construção coletiva, participativa, interativa, provocadora de mudanças ... onde todos seremos os agentes desta transformação.

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